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Homem dos EUA que alegou ser agente do Hamas preso por crimes de ódio

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Dois residentes de Pittsburg, na Pensilvânia, foram presos sob acusações de crimes de ódio relacionados ao vandalismo de edifícios judaicos em julho. Mohamad Hamad, um dos dois presos, identificou-se como um “agente do Hamas”. A queixa criminal detalha que Hamad, cidadão com dupla nacionalidade norte-americana e libanesa e membro da Guarda Aérea Nacional da Pensilvânia, comprou e testou materiais explosivos com a intenção de causar danos.

Hamad, que demonstrou apoio a grupos extremistas, alegadamente doou a democratas progressistas conhecidos pelas suas posições anti-Israel. Ele teria dito que desejava morrer como mártir pelo Islã, compartilhando isso com um conhecido informante do FBI por meio do aplicativo de mensagens criptografadas Signal. Numa mensagem, ele compartilhou uma foto sua usando uma faixa verde com o logotipo do Hamas e um moletom que dizia: “Respeite a existência ou espere resistência”, informou o NY Post.

Talya Lubit, alegada cúmplice de Hamad, é acusada de pintar pichações pró-Hamas numa sinagoga e num centro comunitário judaico. Nas suas comunicações, ela referiu-se aos judeus como “inimigos” e pediu ao conselho do seu condado que aprovasse uma resolução apelando a um cessar-fogo contra Israel.

Jeremy Kazzaz, diretor executivo da Beacon Coalition, destacou a tendência preocupante de sentimento anti-Israel que se infiltra no Partido Democrata. Ele disse ao NY Post: “Em Pittsburgh, vimos uma infiltração no Partido Democrata por extremistas anti-Israel que frequentemente têm como alvo a comunidade judaica”. Isto segue particularmente os incidentes de violência contra estudantes judeus na Universidade de Pittsburgh neste semestre.

A denúncia revela que Hamad planejou realizar um treino para uma explosão e estava entusiasmado com a detonação de dispositivos explosivos. As mensagens indicam que ele comprou 0,91 kg de pó de alumínio e 0,91 kg de perclorato de potássio, materiais comumente usados ​​em explosivos.

Kazzaz sublinhou o perigo potencial representado pela retórica anti-Israel de certos responsáveis ​​democratas, sugerindo que tal retórica poderia encorajar os extremistas. Ele disse: “A maneira como Summer Lee vê o mundo e usou seu púlpito agressivo legitimou esses extremistas”.

Tanto Hamad como Lubit têm ligações ao movimento anti-Israel mais amplo. Hamad teria feito doações a membros do Congresso que pediram publicamente o cessar-fogo.

“O ódio aos judeus pode realmente transformar-se em situações perigosas e violência”, disse Kazzaz.


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